segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como "Vigilantes do Tempo" pode te ajudar


Criei esse site para que eu e vocês possamos fazer parte de uma comunidade de pessoas que não querem mais seguir vivendo com a sensação - e o consequente impacto - de que não têm tempo para “nada”. Os dias NÃO estão ficando mais curtos. Nós é que criamos armadilhas e estamos sofrendo com as frustrações de uma vida corrida e sem sentido.

Sabemos que não é fácil sair dessas armadilhas, mas não precisamos continuar nos conformando com a situação.

Aqui você vai ler sobre como:

- Descobrir seu Propósito e definir seus objetivos. Para que você quer ter mais tempo, afinal?

- Criar novos Hábitos que possam se sobrepor àqueles que são fonte de desperdício e improdutividade.

- Saber usar uma boa Caixa de Ferramentas para fazer as melhores escolhas entre o frenético “isto ou aquilo?” de nossos dias.

- Desenvolver a habilidade de manter o Foco e a Atenção no Agora, por meio da sintonia do cérebro na velocidade ideal.

- Aprender a renovar sua Energia - física, mental, emocional e espiritual- de modo a combater o estresse do tempo.

Aqui e nos demais canais "Vigilantes do Tempo" você terá também a oportunidade de trocar informações com outras pessoas que enfrentam dificuldades semelhantes na utilização do seu tempo e querem se desenvolver e se aprimorar. Compartilhar é uma ótima oportunidade para aprender.

Os itens acima representam os pilares dos Vigilantes do Tempo para a produtividade e realização pessoal.

domingo, 6 de julho de 2014

Você não é uma caixinha de música!

Mesmo os sistemas mais avançados de computação só podem ser programados pelo homem. De certa forma, eles não diferem muito de uma caixinha de música, daquelas que tem uma bailarina girando em cima, um exemplo bastante simples de uma programação que não pode ser modificada. Tanto a música que toca quanto o movimento feito pela bailarina estão condenados a se repetir eternamente.

Os bonecos que fazem parte do relógio instalado na torre da prefeitura de Munique dão o seu bonito espetáculo dia após dia, há séculos. Sempre com enorme capacidade de encantar as centenas de pessoas que têm a oportunidade de acompanhar - cabeças inclinadas para melhor olhar para cima - aquela gigantesca e complexa “caixinha de música”, que usa como “enredo” uma liça entre cavaleiros medievais.

Mas, felizmente, não somos uma caixinha de música, nem os protagonistas do mecanismo gigante de relojoaria da torre do City Hall de Munique. Ao contrário das máquinas, o nosso bio computador interno - pode programar e reprogramar nosso corpo e, principalmente, nosso cérebro.

É certo que somos suscetíveis à programação feita por outras pessoas, principalmente enquanto crianças ou adolescentes. Pais, professores e muitos acontecimentos relevantes imprimem “comandos” que, se permitirmos, nos acompanharão pelo resto da vida. Mas sabemos também que, ainda que de maneira às vezes trabalhosa e custosa, certas programações que não estão sendo mais úteis (de alguma forma foram, durante algum tempo ) podem ser trocadas por outras.

Monja Cohen é otimista quanto a este processo: “A gente se reprograma. Tem que ver como está programado, antes, como está funcionando. Tudo que acontece na nossa vida está nos mostrando um caminho. É preciso estarmos atentos e sentirmos o momento de fazermos as alterações, de agirmos de forma diferente”.

Somente um processo de reprogramação dinâmica, permanente, pode lidar com a velocidade de mudança do mundo atual, onde novos padrões poderão estar obsoletos com rapidez. E a variável tempo é a mais fácil e simples de ser acionada para que esta reprogramação se viabilize.

(Extraido do livro "Uma questão de Tempo", de Alvaro Esteves (Editora Objetiva)

terça-feira, 1 de julho de 2014

90 minutos x 24 horas: a nossa Copa!


Uma estatística chamou muito minha atenção, durante as transmissões de jogos da Copa: o tempo efetivo em que cada jogador estava com a posse da bola. Pouquíssimo. Fred, por exemplo, não chegava a dois minutos. Aí pensei bem e fiz as contas “teóricas”. Se por exemplo cada time fica com a posse de bola 50%, seriam 45 minutos por equipe. Divididos por 11, já seriam 4 minutos por cabeça (ou par de pés, não importa). Acontece que nem sempre a bola está em jogo. Está fora, sendo reposta por gandulas. Está parada nos corners, tiros de meta e faltas. Está à espera, enquanto se resolvem as reclamações. E está em trânsito, nos passes conscientes, ou nos chutões pra cima de qualquer maneira. O tempo liquido que cada jogador dispõe para fazer uma jogada genial – ou uma grande cagada – é MUITO pouco. São segundos para se decider por um drible, um passé certo, uma roubada de bola, um chute a gol, uma intercepção. É pra isso que eles treinam horas e horas, dia após dia- física, técnica e psicológicamente. Mas a HORA DA VERDADE é medida em frações de segundos. E são nesses instantes mágicos que as vitórias acontecem.

Na nossa relação pessoal com o tempo, há um paralelo bastante similar. Das 24 horas do dia, tirando-se o sono, a alimentação, as rotinas de higiene, já sai um naco bastante grande: 10, 11,12 horas? E o trabalho (no escritório ou em casa, nos serviços domésticos)? 8 horas? 10 horas. E os deslocamentos “obrigatórios”, para o trabalho, para a escola, para outras atividades? Mais outras duas horas? E do saldo restante, quanto tempo tomam outras obrigações que nos são impostas (pelo nosso sistema de vida, pela família, pelos compromissos sociais)? Enfim, talvez nos sobrem para fazer uma bela jogada alguns poucos minutos diariamente. Será que estamos preparados para usar bem este tempo? Será que tempos nítida consciência do que é fazer um gol (com relação ao nosso propósito de vida e nossos objetivos mais autênticos)?

Pois, é. É preciso estarmos preparados para nossas HORAS DA VERDADE. A “Copa do Mundo” de cada um de nós está sempre sendo jogada AGORA. É nossa Copa!! “É preciso estar atento e forte”, como dizia Caetano em “Divino Maravilhoso”. É preciso estarmos vigilantes.